terça-feira, 17 de julho de 2012

Guarda Metropolitana de SP desiste de realizar concurso em 2012

Secretaria Municipal de Segurança Urbana desiste de realizar concurso para Guarda Civil Metropolitana 3º Classe.
A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo (GCM/SP) não realizará concurso em 2012. Com o fim da atual administração municipal, o concurso para 1.742 vagas esperado avidamente desde 2010 ficará para o orçamento 2013 e só deve voltar a ser discutido após o fim das eleições municipais. 
Na última semana, o secretário municipal de segurança urbana, Edsom Ortega, foi o anfitrião de um debate sobre ações de segurança na cidade de São Paulo. Participaram do evento representantes do Ministério da Justiça, do Ministério do Desenvolvimento Social, da Secretaria Estadual de Segurança Pública, entre outros. Entre os muitos frutos do debate, ficou acertada a liberação de mais recursos provenientes do Ministério da Justiça para investimentos na área de segurança urbana.
Anunciado em 2010, o próximo concurso para a GCM tem encontrado dificuldades para ser viabilizado. Uma comissão de concurso chegou a ser constituída no meio de 2011 para ser desfeita pouco depois. O processo de instauração do processo seletivo já passou pelas secretarias de Finanças e Planejamento e está atualmente na Secretaria de Segurança Urbana. A assessoria da pasta confirmou que é grande a possibilidade do novo concurso ser incluído no orçamento de 2013.
O último concurso para a GCM ocorreu em 2004 e, na ocasião, foram abertas 1.700 vagas.  De acordo com o diretor do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo (Sindguardas/SP), Clóvis Roberto Pereira, a atual administração municipal se despede com um efetivo bem inferior que quando assumiu. 

“O efetivo era de aproximadamente 8 mil em 2005 e hoje gira em torno de 6.500”. Ainda segundo o sindicalista, por lei, a GCM pode ter até 15 mil servidores. “Estamos com cerca de um terço dos postos ocupados, queremos o preenchimento completo do quadro”, complementou. 
Em março, uma greve chegou a ser cogitada após o adiamento de uma reunião conciliatória por determinação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP). A ideia, porém, não avançou.