sábado, 16 de fevereiro de 2013

Megaoperação transfere presos e cumpre 70 mandados em SC


Quarenta presos foram transferidos na manhã deste sábado, 16, de penitenciárias de seis cidades de Santa Catarina para presídios federais, na maior operação do tipo feita em conjunto entre Estado e União. Três dos presos são integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e os demais 37 fazem parte do Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
Com onda de ataques, SC tem megaoperação
Os transferidos foram apontados pelas autoridades como responsáveis pela onda de atentados ocorridas no Estado. Eles foram transportados em dois aviões Hércules, que deixaram o Estado no hoje de manhã. Os mesmos aviões haviam trazido ontem os integrantes da Força Nacional de Segurança, que ajudaram na operação. Por questão de segurança, as autoridades ainda não revelaram o estado dos presídios para onde esses presos foram transferidos.
O anúncio dos resultados da operação foi feito ontem pelo governador Raimundo Colombo (PSD) e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo. "Estamos quebrando a espinha dorsal do crime organizado", afirmou o governador.
Desde 30 de janeiro, as autoridades contabilizaram 104 ocorrências praticadas sob a orientação de facções criminosas, entre incêndios a ônibus, disparos contra viaturas e bases policiais, entre outros alvos. Uma primeira onda de atentados já havia ocorrido em novembro.
Além da transferência dos presos, as polícias fizeram uma série de operações para cumprir 70 mandados de prisão. Florianópolis e outras 11 cidades foram alvos das operações. Até o final da manhã, 25 pessoas tinham sido presas, incluindo uma advogada acusada de passar informações aos criminosos e de integrar a facção. Outros 45 mandados foram cumpridos para presos, que foram acusados de dar as ordens para os ataques dentro dos presídios.
A maioria dos presos foi acusada de levar informações do interior dos presídios para as ruas. Cinco são advogados. Simone Gonçalves Vissoto, detida em Campecheno sul da Ilha, Gustavo Gasparino Becker e Francine Bruggenna, presos em São José, na grande Florianópolis, foram acusados de associação o crime organizado. Os demais presos são familiares e amigos dos presos que aproveitavam as visitas para repassar as ordens da facção.
Uma das operações estratégicas ocorreu neste sábado no Morro do Horácio, local onde o traficante Rodrigo da Pedra, considerado um dos principais responsáveis pela crise, domina os negócios. A mulher de Rodolfo, acusada de comandar o tráfico no Morro, alvo principal das buscas, não foi encontrada. Familiares do traficante foram detidos para interrogatório.
O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, negou que exista a possibilidade de a transferência fortalecer os criminosos e aumentar a rede de contatos deles com outras facções. Em 2010, quando a existência da facção foi assumida em Santa Catarina, 40 presos foram transferidos para presídios federais. Depois eles voltaram para as penitenciárias do Estado. E os ataques passaram a ocorrer. "Não existe nenhuma informação de que presos ampliam seus contatos em presídios federais. Lá eles são isolados e seus contatos são cortados", disse o ministro.
Fonte: Estadão

Polícia Civil, prefeitura e GCM formalizam cooperação


O vice-prefeito Laércio Lopes, o Comandante da GCM Leonel Vieira, o Delegado Seccional Élson Alexandre Sayão e equipe, se reuniram para definiram parcerias entre a Prefeitura, GCM e a Polícia Civil.
A Prefeitura de Taboão da Serra vai realizar reparos no prédio da Delegacia Seccional. Segundo Laércio Lopes, o prédio apresenta problemas na estrutura, como rachaduras, também serão instaladas uma cancela e uma guarita na entrada do prédio.

“A parceria com a municipalidade é uma necessidade, porque o Estado e o Município trabalham com uma mesma finalidade, dar um bom atendimento à população, no caso específico, à população de Taboão da Serra e região. Então não existe novidade na parceria entre Estado e Município, até porque o próprio prédio da seccional é municipal, é locado pela municipalidade. É extremamente salutar, profícuo para o município. Enquanto o estado e municipalidade estão juntos o benefício é do povo”, disse o delegado Sayão.
O vice-prefeito Laércio Lopes durante visita a delegacia Seccional
Foto: Rose Santana

Sobre a parceria com a Guarda Civil Metropolitana, o Comandante da Guarda, Leonel Vieira, destaque que a união da Policia Civil com a Guarda, significa mais segurança para a população. “Quando as polícias se unem quem lucra é a população que tem mais segurança”, declarou Vieira.
Sayão relatou que a  Guarda Civil Metropolitana é um braço da polícia e ter um policial civil no comando é muito bom. “Para nós é importante, termos, como no caso atual, um policial civil no comando da Guarda. Porque ele conhece como é a atuação da Polícia Civil da região, então a unificação do trabalho será extremamente profícua”, comentou. 
De acordo com o Delegado Sayão, a Guarda poderá respaldar o trabalho da Polícia Civil e vice-versa. “Nós vamos ter um perfilhamento de profissional idêntico, vamos apoiar as atitudes da Guarda, as legítimas sem dúvida, assim como a Guarda vai nos apoiar e nos respaldar, ou seja, é um contingente maior atuando pelo mesmo fim”, disse. 
Também esta em estudo a possibilidade da GCM utilizar, em algumas circunstâncias o sistema de informação da Polícia Civil. De acordo com Leonel Vieira, vai analisar o pedido feito por ele, caso seja possível, a Guarda conseguira, por exemplo, consultar terminais de antecedentes, entre outros itens.
Sayão explica como vai funcionar esse trabalho de comunicação, caso seja possível. “Nós estamos tentando ver a possibilidade de a Guarda utilizar, em algumas circunstâncias, o nosso sistema de informação através da sala de e-mails aqui da Seccional. Faríamos um link com a base da Guarda para consultas de terminais de antecedentes, para que eles também tenham uma celeridade nas apurações, nas averiguações que eles fazem cotidianamente. Estou fazendo uma consulta à hierarquia, foi feito uma consulta para ver em que molde poderia ser feito isso. Por em quanto é só uma consulta”, finalizou.