Titular da pasta era promotor de Justiça e fez carreira como integrante do Grupo de Repressão e Combate ao Crime Organizado.
A TV Estadão entrevista nesta segunda-feira, 28, o secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Porto, o quarto convidado da série de entrevistas com os novos secretários da gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O encontro é transmitido ao vivo, a partir das 12h, e é aberto à participação dos internautas, que podem enviar perguntas pelo Twitter, usando a hashtag #estadaosecretarios, ou pelo Facebook do Estado.
Antes de ser convidado para assumir a secretaria, Porto era promotor de Justiça e fez carreira como integrante do Grupo de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A indicação do promotor ao cargo foi articulada pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que emplacou também sua filha, Luciana Temer, na secretaria de Assistência Social, e a médica Marianne Pinotti no comando da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. Roberto Porto não é filiado a partido político.
Durante a semana, a TV Estadão entrevista também o secretário de Relações Governamentais, João Antônio, na quarta-feira, 30; e o presidente da SPTuris, Marcelo Rehder, na sexta, 1º de fevereiro. Na semana passada, participaram da série de entrevistas o titular da Promoção da Igualdade Racial, Netinho de Paula; o secretário de Esportes, Celso Jatene; e o titular da Educação, César Callegari.
Abaixo, os principais momentos da entrevista:
12h22 – Defesa Civil: “O prefeito Haddad determinou de imediato a reestruturação da Defesa Civil. Tivemos hoje um número de veículos adequado.” Nos casos de remoção de famílias de área de risco, há um protocolo de atendimento e existem equipes determinadas para atuar nesse tipo de atuação.
12h17 – A ideia, segundo Porto, é transformar a guarda em um perfil comunitário. Para isso, será feito um processo de reciclagem para evitar episódios recentes como o ocorrido na Praça Roosevelt, quando policiais e skatistas se enfrentaram no local. “Estamos criando protocolo de abordagem (para morador de rua)”, complementou Porto. “Acho que vai cair drasticamente o índice de violência por parte da guarda.”
12h13 – Segundo o secretário, haverá um concurso público ainda neste ano para aumentar o efetivo de guardas municipais, hoje com 6,6 mil homens. O efetivo, complementa, além de reforçar a segurança nos parques, também voltará a ficar mais perto das escolas.
12h11 - Roberto Porto afirma que a guarda vai retomar a segurança dos parques municipais. “A guarda vai voltar a ocupar esses espaços. A banda vai tocar todo fim de semana nos parques. É um papel de reaproximação da guarda com a população. Vamos começar pelo Parque do Ibirapuera. Depende de um remanejamento.” Há previsão de fazer o programa “Corra com a Guarda”. “O usuário do parque precisa saber quem é o guarda. Esse entrosamento depende de iniciativas como essa.” No Ibirapuera atualmente são 134 homens, mas haverá novo remanejamento.
12h07 – Segundo o secretário, o foco dos policiais que atuarem na Operação Delegada serão questões ligadas ao município. Guardas também vão trabalhar em ‘casas de mediação’, para tentar solucionar impasses e evitar que brigas ou questões de bairro virem crimes. As casas de mediação já existem nas subprefeituras, mas a ideia é instalá-las nos bairros com maiores índices de criminalidade. Outros integrantes da Guarda Civil Metropolitana serão treinados para exercerem função de mediador.
12h – Mudanças na Operação Delegada: “A Operação hoje está voltada hoje apenas ao comércio ilegal de ambulantes. O prefeito Haddad quer voltar a atuação desses cerca de 4 mil homens para outras funções do município. Isso será nos próximos dias”, diz Roberto Porto. Segundo ele, esses policiais poderão dar reforço na área de segurança em regiões da cidade onde houver índices mais altos de ocorrências. Eles passarão a atuar em parques e locais públicos e a Operação Delegada também deve poder atuar em ocorrências de Psiu.
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Fonte: O Estado de São Paulo