domingo, 18 de novembro de 2012

CARTA DE UM POLICIAL PARA UM BANDIDO


Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.
Durante vinte e quatro anos anos de atividade policial, tenho acompanhado suas “conquistas” quanto a preservação de seus direitos, pois os cidadãos e especialmente nós policiais estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito as suas vítimas. Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois ensinaram-me que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.
Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos sua arma é a primeira a ser suspeita.
Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependência digna para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade.
Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado. Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo.
Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.
Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.
Extraído do Facebook
Autor: Wilson Ronaldo Monteiro - Delegado da Polícia Civil do Pará
www.vergonhanacional.com/2012/03/carta-de-um-policial-um-bandido.html

Praias da Represa de Guarapiranga têm uso regulamentado e a fiscalização será realizada pela Marinha e Guarda Ambiental

As praias da Represa de Guarapiranga, na Zona Sul de São Paulo, agora têm regras para o uso de motos aquáticas e embarcações. Este é o primeiro fim de semana das mudanças feitas para a segurança dos banhistas.
A partir do decreto, as 18 praias às margens da represa passam a ter uso regulamentado. Não haverá mais convivência livre entre banhistas, motos aquáticas e outras embarcações como barcos e lanchas.
Na área de Capela do Socorro, com sete praias, a do Sol é a mais movimentada. Nos fins de semana de verão, chega a receber 5 mil pessoas. Agora, só poderá ser frequentada pelos banhistas.
Na região, apenas duas praias são abertas aos esportes náuticos: a praia da Ilha da Formiga, que poderá receber embarcações e banhistas, e a praia do Parque Náutico, aberta exclusivamente para embarcações. A praia do Parque Nove de Julho será só para atracamento.
A entrada e a saída das embarcações poderão ser feitas apenas em dois locais: na praia Parque Náutico, na Capela do Socorro, e na Rampa Pública, em Parelheiros.
Na Subprefeitura de Parelheiros, que tem seis praias, o Terceiro Lago é só para embarcações e a praia do Golfe Clube permite também a convivência entre os banhistas. Na região de M’Boi Mirim, as cinco praias só serão permitidas para banhistas.
A fiscalização vai ser feita por pessoal da Marinha, da Guarda Civil Metropolitana e das três Subprefeituras que têm as praias: Capela do Socorro, M'Boi Mirim e Parelheiros. A previsão para o início desta fiscalização é o mês de dezembro.
Para o subprefeito de Capela do Socorro, Marco Antônio Augusto, o novo decreto vai trazer mais tranquilidade a quem frequenta as praias. “O decreto vem estabelecer e dar disciplinamento a cada situação de lazer, recreação e esporte utilizado aqui na Represa de Guarapiranga”, disse.
E para quem frequenta a represa o decreto foi bem recebido. “É bom por causa das crianças, né? É menos perigoso ”, disse um pai. “Eu acho importante até porque as pessoas não são orientadas a utilizar esse veículo”, afirmou uma mulher.
Fonte e vídeo: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/11/praias-da-represa-de-guarapiranga-tem-uso-regulamentado.html

policiais da ROTA são absolvidos das acusações de execução

Três policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foram absolvidos da execução de um suspeito preso na Zona Leste da capital paulista. O caso aconteceu em 28 de maio e é considerado, pelo Ministério Público, o estopim da onda de violência que atinge São Paulo nos últimos meses.
Na ocasião, policiais da Rota mataram seis suspeitos de pertencerem a uma facção que se reuniam no estacionamento de um bar na favela Tiquatira, na região da Penha.
Segundo a PM, naquela noite os criminosos, que planejavam a libertação de um comparsa preso, foram surpreendidos pela Rota e reagiram à abordagem. Todos os seis morreram na troca de tiros. Para a facção que atua dentro e fora dos presídios paulistas, porém, a operação policial foi “covarde”.
Uma testemunha denunciou que os policiais levaram um dos suspeitos até a Rodovia Ayrton Senna e o executaram lá. Essa denúncia levou os três agentes da Rota ao Presídio Romão Gomes, que abriga PMs envolvidos em crimes.
Ao serem julgados, porém, os policiais foram absolvidos. O júri entendeu que essa testemunha principal caiu em contradição. O Ministério Público já recorreu.
Para os promotores, por conta dessa ação os criminosos da facção, em busca de vingança, passaram a executar policiais militares. "Esse caso da ação da Rota que matou seis foi o estopim para desencadear essa onda de violência", disse o promotor Marcelo Alexandre Oliveira. Desde o começo do ano, 93 PMs foram mortos em todo o estado.
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/11/policiais-da-rota-sao-absolvidos-de-execucao-de-suspeito-preso.html

Presídio é alvejado e sobe para 16 o número de cidades atacadas em SC

O Presídio de Araranguá, no Sul de Santa Catarina, foi alvo de tiros na manhã deste domingo (18), por volta das 5h. Segundo a Polícia Militar, pelo menos quatro disparos foram efetuados contra a unidade. Dois atingiram o muro e um danificou um poste. O ataque faz subir para 16 o número de cidades com registros de ações criminosas desde a segunda-feira (12), quando a primeira foi registrada, em Florianópolis. 
Também em Araranguá, por volta das 7h, a Polícia Militar encontrou dois coquetéis molotov que foram jogados contra um posto de combustíveis desativado. O local é próximo ao presídio e a relação entre os dois ataques vai ser investigada. Segundo a polícia, a porta de vidro foi quebrada, mas as bombas caseiras não chegaram a explodir.
Base foi alvejada por oito tiros (Foto: Reprodução RBS TV)
Base foi alvejada por oito tiros
Foto: Reprodução RBS TV

Mais de 50 ataques já foram registrados no estado, em setes dias consecutivos. Florianópolis, São José, Palhoça, Tijucas, Gaspar, Navegantes, Itajaí, Blumenau, Criciúma, Balneário Camboriú, Indaial, Itapema, Tubarão, Araranguá, São Francisco do Sul e Canelinha já registraram atentados criminosos.
Além destes registrados no Sul, entre a noite de sábado (17) e o início da manhã de domingo (18), houve um ataque a uma base da Polícia Militar e uma tentativa incêndio a um veículo, em Florianópolis e Palhoça. Lixeiras foram incendiadas na capital, mas polícia suspeita de vandalismo.
A base da PM foi atacada por volta das 22h45 deste sábado (17), no bairro Ingleses, Norte de Florianópolis. Segundo a polícia, um veículo passou em frente ao local e disparou oito tiros contra o prédio. Ninguém ficou ferido e o trabalho no local seguiu normalmente, conforme a PM.
A tentativa de ataque foi a um veículo oficial com adesivos da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). De acordo com a PM, o carro estava estacionado no Portal da Barra, um condomínio residencial do bairro Barra do Aririú, em Palhoça, na Grande Florianópolis. O atentado também ocorreu por 22h45, quando um motociclista passou e tentou atear fogo no automóvel. Segundo a PM, as chamas começaram a atingir o veículo, mas um grupo de moradores do bairro conseguiu apagar o fogo e somente os pneus foram queimados.
Já neste domingo (18), às 5h40, um grupo de jovens incendiou algumas lixeiras, na Avenida Mauro Ramos, em Florianópolis. Conforme a PM, a suspeita é que não seja um ataque, mas um ato de vandalismo. Ninguém foi preso.
Fonte: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2012/11/presidio-e-alvejado-e-sobe-para-16-o-numero-de-cidades-atacadas-em-sc.html
Veja cronologia dos ataques em Santa Catarina
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2012/11/cronologia-dos-ataques-em-sc.html

GM falava ao celular com a mulher antes de morrer em Estiva Gerbi, SP

O guarda civil municipal Márcio Aparecido Juliare, de 45 anos, morto durante um assalto a um posto de combustíveis na noite de sábado (17), em Estiva Gerbi (SP), estava falando ao celular com a mulher antes de ser atingido nas costas por um dos assaltantes. A informação é do comandante da Guarda Civil Municipal, José Carlos Del Passo. O guarda estava dentro do carro e ao perceber a movimentação tentou prender os criminosos.
Testemunhas disseram que o guarda fazia “bico” de segurança no local nas horas vagas. Sobre isso, o responsável pela corporação declarou que sabe apenas que Juliare estava em férias.
Sede da Guarda Civil Municipal de Estiva Gerbi (Foto: Reprodução EPTV)
Sede da Guarda Civil Municipal de Estiva Gerbi (Foto: Reprodução EPTV)
Del Passo disse ainda que não está descartada a hipótese dos assaltantes terem disparado por saberem que Juliare era agente de segurança.“Com certeza sabiam que ele era polícia”, afirmou o comandante.
Questionado sobre casos de policiais civis e militares vítimas de atentados no estado de São Paulo, Del Passo descartou ligação entre o latrocínio, roubo seguido de morte, e os ataques creditados a uma facção criminosa. Para ele, o caso foi um latrocínio.
O Caso
Dois homens chegaram ao posto de combustíveis localizado na entrada de Estiva Gerbi por volta das 21h de sábado (17).
Segundo a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar, Márcio Aparecido Juliare tentou dar voz de prisão aos assaltantes e foi atingido por dois tiros, sendo um nas costas. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. Ninguém foi preso. Os ladrões levaram R$ 800 do estabelecimento.
Fonte:http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/11/gm-falava-ao-celular-com-mulher-antes-de-morrer-em-estiva-gerbi-sp.html