domingo, 2 de setembro de 2012

Agentes do Governo Americano realizam treinamento para coibir pirataria aos integrantes da Guarda Civil Metropolitana e do GGI

As palestras proferidas pelo chefe de Polícia de Segurança Interna e representante da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília e pelos representantes da Agência de Proteção à Propriedade Intelectual e da Embaixada dos Estados Unidos fazem parte das tratativas do acordo bilateral para o combate à pirataria.
Foto: Guty/Comunicação SMSU
Nesta quinta-feira (23/08), agentes da Inspetoria de Operações Especiais (IOPE) da GCM - que atuam nas ações do Gabinete de Segurança e os Comandantes Regionais da Guarda Civil Metropolitana, e integrantes do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança (GGI) receberam mais um treinamento com o objetivo de aperfeiçoar os trabalhos de combate à pirataria, contrabando e sonegação fiscal, que já apreenderam 70 milhões de produtos ilegais, incluindo também as apreensões nas ruas de São Paulo, em 41 operações conjuntas.
O encontro, no qual participaram o chefe de Polícia de Segurança Interna e representante da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Gabriel Gonzáles e os representantes da agência de proteção a propriedade intelectual americana, Bruce Gordon; do consulado dos Estados Unidos, Aristides Moura e dos representantes Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Edson Vismona e Márcio Gonçalves, também favoreceu a troca de experiências entre os países com vistas ao possível acordo bilateral para o combate destes crimes.
Durante o encontro, Gordon ressaltou os malefícios causados pelos produtos piratas, demonstrou os trabalhos realizados pelo governo dos Estados Unidos e discorreu sobre sua experiência em países asiáticos, que segundo ele é um grande pólo de produção de pirataria no mundo.
Hoje em dia tudo pode ser falsificado, desde um parafuso até óculos, a diferença entre os produtos é que se você usar uma lente de contato pirata corre um sério risco de ficar cego. Nós nos preocupamos com a saúde das pessoas que utilizam esses produtos, com a economia uma vez que nos EUA o detentor da marca sofre com os prejuízos e no Brasil o país deixa de arrecadar impostos que podem ser revertidos em serviços para a população”, explicou o responsável pela Agência de Proteção à Propriedade Intelectual Americana, que ainda falou sobre o trabalho do governo para conter armas e equipamentos falsificados. “Tudo que o governo adquire é minuciosamente verificado. Se um soldado está na guerra com uma munição ou arma sem qualidade ou uma bateria falsa que descarrega no meio do combate, isso pode custar a vida dele”.
Este foi mais um treinamento ministrado aos agentes da GCM que já receberam orientações da Agência Brasileira de Inteligência -ABIN, Receitas Federal e Estadual, Polícia Federal, Polícia Civil, entre outros.
Fonte:Secretaria Municipal de Segurança Urbana