quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Colegas confirmam recompensa de R$ 500 mil por morte de sargento

Três policiais militares e um policial civil da Baixada Santista, todos ouvidos pelo Terra, ratificaram a informação que já havia sido passada à polícia civil de Santos de que a morte do sargento da PM, Marcelo Fukuhara, tinha preço estipulado pelos traficantes do Morro do São Bento, ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A organização criminosa teria pago até R$ 500 mil pelo homem chamado de "linha de frente" pelos colegas.
Um cabo da PM e colega de Fukuhara no 6º Batalhão, onde atuava em Santos, descreve o policial assassinado por bandidos na madrugada do último dia 7, na Ponta da Praia. "Ele era um policial linha de frente, atuante, que não media esforços para dar continuidade ao serviço. Nosso comando já sabia das ameaças, mas nunca fizeram nada para ele recuar. Quando o policial é de rua, essas situações estão no sangue. Ele não vai recuar mesmo sob ameaças", conta em troca de anonimato ao Terra. "Essa questão de recompensa é comentada sempre e geralmente acontece", confirma.
A caça a Fukuhara teria origem na conduta que ele próprio adotava em operações nos Morros do São Bento, Nova Cintra, Santa Maria e Monte Serrat, focos de tráfico de drogas em Santos. No dia 2 de setembro, no Santa Maria, uma operação comandada por ele provocou a morte de três jovens e a apreensão de 57 quilos de maconha, estopim para a reação dos bandidos ainda na mesma semana ao espalhar o prêmio pela morte do policial.
Colegas de Fukuhara também se revoltam com o boato de que o policial poderia ter qualquer tipo de ligação com traficantes. "Ele era muito caxias, não aceitava propina de jeito nenhum. O partido (PCC) queria a cabeça dele por causa disso, o prêmio era acima de R$ 400 mil. Ele derrubou três da última vez que subiu o morro", conta um investigador da polícia civil também ouvido pelo Terra. "Sempre que a polícia faz movimento onde morre algum deles, desarma algum tentáculo muito forte deles, partem para a retaliação. Se tornou uma guerra civil", descreve.
Fonte: www.terra.com.br

Em segunda votação Câmara de Taboão da Serra confirma aposentadoria especial para GCMs

Por unanimidade, os vereadores de Taboão da Serra votaram a favor da aposentadoria especial para os agentes da Guarda Civil, na 30ª Sessão do ano da Câmara Municipal, realizada na noite desta terça-feira, 16. “Este dia entra para a história, como a data em que a acidade reconheceu e retribuiu a qualidade dos trabalhos prestados pela GCM”, discursou o vereador Paulo Félix, antes da votação do Projeto.
Nesta terça, 12 dos 13 edis estiveram presentes- Walter Paulo de Oliveira não compareceu por motivos de saúde - quando fizeram a segunda apreciação da proposta de emenda. A primeira ocorrera na sessão anterior, quando também todos os vereadores presentes votaram a favor.  Dezenas de agentes compareceram para aguardar a decisão dos vereadores. A reportagem não registrou a presença do comando da corporação e do Secretário de Segurança.
“Estávamos confiantes de que conseguiríamos”, comemorou o GCM Madureira. Ele é membro de uma comissão formada por agentes da guarda que têm lutado nos últimos meses por melhorias voltadas para a classe. Antes, porém, da votação, os vereadores se reuniram para decidir um ponto da emenda, no qual poderia dar margem a intervenções futuras, caso não fosse acrescentado nova redação.
“Queremos ter a certeza de que votado hoje este projeto, amanhã não venham pessoas mal intencionadas e possam questionar o benefício reconhecido aos GCMs”, justificou o vereador Olívio Nóbrega. O edil citou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI ou ADIN), instrumento utilizado no chamado controle direto da constitucionalidade das leis e atos normativos, exercido perante o Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro.
O projeto prevê aposentadoria ao guarda masculino após 20 anos de trabalho ininterruptos na segurança pública e 10 em outra atividade, totalizando 30 anos de trabalho. Já as guardas femininas devem ter 15 anos de trabalho na área e 10 em outra atividade, contabilizando 25 anos de serviço. Ambos vão se aposentar recebendo integralmente o valor do último salário.
Os demais projetos pautados para a 30ª sessão tiveram pedido de vistas de cinco dias, partidos dos vereadores Olívio Nóbrega e Valdevan Noventa.  As vereadoras eleitas Érica [da Enfermagem] e Luzia Aprígio já se familiarizam com a rotina do Legislativo e acompanharam atentas ao desenrolar da sessão, dentre as congratulações de um colega e outro, pela vitória nas últimas eleições.
Extraído do Blog do GCM Carlinhos Silva