As apreensões aconteceram em 15 das 221 lojas, que serão lacradas e seus proprietários responsabilizados. Um estrangeiro foi conduzido para a Polícia Federal e poderá ser deportado do país.
Gabinete de Segurança e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana divulgam balanço das apreensões da operação conjunta dos organismos realizada nesta segunda-feira (13/02), com vistas a coibir irregularidades em algumas lojas da Galeria Pagé, localizada na região Central da cidade de São Paulo. Foi constatado na vistoria, produtos ilegais em 15 lojas, onde foram apreendidos 42 mil produtos piratas, de origem duvidosa e ilegais, predominando celulares, relógios, acessórios de informática e eletrônicos.
29 pessoas qualificadas, das quais 11 brasileiros e 18 estrangeiros, um deles foi conduzido à Polícia Federal por falta de documentação e poderá ser deportado do país. Todos os demais poderão ser indiciados pela Polícia Civil.
Foto: Guty e Marcelo Ulisses Comunicação/SMSU
Atuaram na operação, direta ou indiretamente, agentes da Guarda Civil Metropolitana, das Polícias Federal, Civil e Militar, das Secretarias Municipais de Segurança Urbana e de Coordenação das Subprefeituras-CCOI/SUB SE, integrantes do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (Ministério da Justiça), Secretaria da Justiça/PROCON, entre outros.
Foto: Guty e Marcelo Ulisses Comunicação/SMSU
O estabelecimento foi fiscalizado em abril de 2011 numa grande operação, na qual constatou que 148 lojas comercializavam produtos ilegais. 1 milhão de produtos falsificados e de origem duvidosa foram apreendidos. Desde então, verifica-se pelo monitoramento que a maioria das lojas deixou de vender produtos piratas ou contrabando.
“As 15 lojas que voltaram a vender pirataria não representam o que hoje se tornou a Galeria Pagé e seus responsáveis serão duramente responsabilizados, com multas e processos na justiça até para não prejudicar os comerciantes que trabalham dentro da lei. O projeto de transformar a Galeria em Outlet, que está em andamento pelos administradores da Galeria, é pioneiro na busca pela forma de comercializar grandes marcas livrando-se definitivamente do comercio ilegal”, afirmou o Secretário de Segurança Urbana e coordenador do Gabinete, Edsom Ortega.
Foto: Guty e Marcelo Ulisses Comunicação/SMSU
BALANÇO DAS OPERAÇÕES
Foram apreendidos na cidade de São Paulo, entre dezembro de 2010 a dezembro de 2011, 37 milhões de produtos ilegais, avaliados em 2 bilhões de reais, em 66 operações integradas com organismos federais, estaduais e municipais. Foram apreendidos mais de 37 milhões de produtos ilegais entre pirataria, contrabando e outros de origem duvidosa, avaliados em cerca de 2 bilhões de reais.
Foto: Guty e Marcelo Ulisses Comunicação/SMSU
Além disso, foram apreendidos nas ruas da cidade mais 20 milhões de produtos ilegais, incluindo produtos falsificados, numa ação que envolveu as Subprefeituras, a GCM e a Operação Delegada. Mais de 150 estrangeiros foram detidos por estarem sem documentação regular e notificados pela Policia Federal a deixar o país.
Foto: Guty e Marcelo Ulisses Comunicação/SMSU
A participação da comunidade é fundamental, denunciando através dos telefones: 153 da Guarda Civil Metropolitana, ao tomar conhecimento de locais e estabelecimentos que vendam produtos ilegais, pirateadas e contrabandeadas.
Foto: Guty e Marcelo Ulisses Comunicação/SMSU
Este trabalho recebeu quatro prêmios de reconhecimento como a melhor experiência de combate ao comercio de produtos ilegais, sendo um prêmio internacional, concedido pela norte-americana MPA – Motion Picture Association, e outros pelo Ministério da Justiça/Conselho Nacional de Combate a Pirataria, pelo Fórum Brasileiro de Combate a Pirataria e pela Associação Brasileira de Software.
Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br/segurançaurbana