Por Dennis Guerra - Quando pensamos em mais um pleito que se findou sem a eleição de um candidato oriundo das guardas municipais, devemos reavaliar urgentemente o que estamos fazendo de errado. Sim, estamos fazendo algo errado e, na opinião deste editor - e de muitos colegas com quem tenho a oportunidade de discutir sobre o assunto - o princípio de tudo está na pulverização de votos. Avaliemos as próximas eleições municipais - focando a cidade de São Paulo - que ocorrerá em 2016.
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Até lá, quantos candidatos teremos? Perdoem-me os colegas, a quem respeito muito, mas me vejo obrigado a citá-los neste texto: Maurício Naval, Carlinhos Silva, Joselito, Maria Cândida, Gênesis de Souza, Neuceli Evangelista, Adriano Vital, Tirrim...
Para um efetivo que, com muito empenho, chegará a 10 mil homens e mulheres até o momento de depositar o voto na urna, e considerando que apenas três dos nomes citados acima se candidatem ao cargo de vereador, já seria um absurdo pela própria matemática simples. Mas pela história, temos a certeza que mais do que três se colocarão na disputa eleitoral - só não sabemos quais ainda.
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E mais: quando os possíveis candidatos deixam à disposição do seu partido a decisão de sair ou não candidato, contribuem para uma tomada de decisão que já se mostrou desfavorável ao restante da instituição, ou seja, quem deve decidir é tão somente o próprio elegível. Outro ponto importante é conscientizar o eleitor.
Hoje, muitos votam em candidatos que nada tem em relação com os interesses institucionais. E como podemos cobrar uma suposta falta de comprometimento desse eleitor, que não percebe a união de categoria no momento da escolha de candidato único?
Então, qual seria a melhor forma de colocar um ponto final nessa pulverização de votos à bem do interesse coletivo? Uma possibilidade seria a promoção de Prévias Eleitorais. Neste sistema, toda a categoria escolheria apenas um candidato para representá-la.
Não vou aqui discutir a melhor maneira de promovê-la (pelo menos não por enquanto), apenas tenho por desejo deixar uma alternativa. Talvez a maior vantagem seria que, um candidato eleito dessa forma pela categoria, teria maior credibilidade em sua campanha por parte dos eleitores. Outra forma, talvez mais subjetiva, seria avaliar qual candidato teria a maior possibilidade de ser eleito e à partir daí concentrar todos os esforços em uma única campanha. Outra forma, talvez mais subjetiva, seria avaliar qual candidato teria a maior possibilidade de ser eleito e à partir daí concentrar todos os esforços em uma única campanha. E a resposta deve vir rápido... 2016 é logo ali!
Sobre o autor - Dennis Guerra: Brasileiro, 38 anos de idade, casado: Treze anos na Guarda Civil Metropolitana; Doze anos na função de Motociclista; Gestão Específica. Cursos SENASP: Condutor de Veículos de Emergência; Violência, Criminalidade e Prevenção; Técnicas e Tecnologias Não Letais para Uso Policial; Capacitação em Educação para o Trânsito; Aspectos Jurídicos da Abordagem Policial e Uso diferenciado da Força. Outros: Táticas Operacionais Defensivas - CFSU; Escolta e Batedor com Motocicletas - PRF; Pilotagem Segura com Motocicletas CET; Pilotagem Defensiva Honda Indaiatuba Curso de Educador - CFSU.
Fonte: O Cão de Guarda Noticias