sábado, 21 de abril de 2012

São Paulo pode dar vexame na Copa, diz Russomanno


O pré-candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse nesta sexta-feira em entrevista exclusiva ao Grupo Estado, que a cidade de São Paulo corre o risco de dar um vexame durante a Copa do Mundo de 2014, em razão da falta de infraestrutura e da precariedade na mobilidade urbana para receber eventos de grande porte. "O transporte coletivo é muito ruim. Como as pessoas vão chegar até o Itaquerão?", questionou, numa referência ao estádio do Corinthians, que sediará o jogo de abertura do Mundial.
Além das críticas à falta de infraestrutura, Russomanno questionou os incentivos fiscais concedidos pela atual gestão de Gilberto Kassab (PSD) para a construção do estádio do Corinthians. "Se você dá incentivo para um, você tem que dar para os outros", disse. Ele não poupou de críticas nem mesmo o seu time, o São Paulo Futebol Clube, dizendo que "está de olho" nos preços abusivos cobrados no estádio do Morumbi. "Não estão cumprindo o estatuto do torcedor", reclamou.
Em entrevista concedida ao vivo para a rádio Estadão/ESPN, Russomanno frisou que o foco de sua administração, caso eleito, será a defesa do consumidor, sobretudo em relação à prestação de serviços públicos. Ele até lançou um desafio: "Me diga um serviço público de qualidade, um só, que eu desisto da minha candidatura a prefeito". (...)
Os transportes públicos também foram duramente criticados pelo pré-candidato. "A média (de velocidade) dos ônibus em São Paulo é de 11km/h. Isso é uma brincadeira. Ainda assim as autoridades querem que as pessoas deixem os carros em casa e usem o transporte coletivo", afirmou.
Para o pré-candidato, a questão da violência na capital é preocupante, mas pode ser resolvida com medidas simples. Entre elas, ele destaca o aumento no efetivo da Guarda Municipal. "Podemos triplicar o número (de profissionais), iluminar locais com maior número de incidência de roubos e melhorar a comunicação com as Polícias Militar e Civil". Ele disse também que pretende dar incentivos financeiros a policiais que trabalhem na capital. "Isso ocorre em vários municípios", afirmou.
Russomanno foi eleito deputado quatro vezes, sendo a última pelo PP, partido do ex-prefeito Paulo Maluf. Ele se desfiliou dessa sigla no ano passado, por causa de atritos com Maluf, e ingressou no PRB (Partido Republicano Brasileiro) em 2011. Apesar de classificar o relacionamento que teve com Maluf no PP de "problemático", ele acredita que poderá herdar seus eleitores. "Até pela minha postura, meu jeito de ser. Saí do partido com dor no coração."
Questionado sobre sua estratégia de campanha, ele disse que pretende atacar os problemas da cidade e não os outros candidatos. Além disso, rechaçou incluir o tema religião nos debates eleitorais. "Religião não é tema para campanha política", disse, complementando: "Todos vieram da mesma bíblia." Russomanno integra hoje o partido que é ligado à Igreja Universal, mas é católico.
O pré-candidato do PRB foi o terceiro a participar da série de entrevistas sobre eleições municipais, promovida pelo Grupo Estado. Na quarta-feira (18) foi entrevistado o petista Fernando Haddad e na terça-feira (17), Soninha Francine (PPS). Na semana que vem, serão entrevistados Netinho de Paula (PCdoB), no dia 25, e o peemedebista Gabriel Chalita, no dia 27. O pré-candidato do PSDB, José Serra, ainda não confirmou sua participação.
Fonte: Blog do GCM Guerra Motociclista

Diadema fecha o cerco e veta marcha da maconha


                 Parabéns a prefeitura de Diadema mostrou bom censo em proibir este ultraje.
A Prefeitura de Diadema enviou ofício ao grupo Acorda ABC, que organiza a marcha da maconha na cidade, informando que não autoriza a realização do evento no município, marcado para o dia 26 de maio na Praça da Moça. O documento foi assinado pelo secretário de Defesa Social Arquimedes Andrade e o diretor de eventos da Prefeitura, José Tadeu Mota.
No texto, a administração municipal reitera que o movimento conflita com as políticas públicas que estão sendo desenvolvidas para diminuição do uso de drogas e criminalidade. "O município, como ente federado, tem autonomia política para deliberar sobre o uso de seu espaço urbano. Neste sentido, considerando o contexto exposto e o interesse público maior, não autoriza o uso do espaço público para a realização da marcha da maconha no território de Diadema", diz o documento. 
Os organizadores do evento se manifestaram contrariados com a proibição da prefeitura. O grupo afirma que irá realizar o evento mesmo sem o consentimento municipal, pois o STF (Supremo Tribunal Federal) garantiu, em junho, o direito de cidadãos realizarem manifestações pela descriminalização e legalização de drogas em todo Brasil. "Já estamos estudando entrar com ação na Justiça contra esta decisão da Prefeitura. A lei está do nosso lado e vamos brigar pela livre expressão", disse Ícaro Rizzo, um dos líderes do movimento. 
De acordo com o advogado Bruno Boris, especialista em Direito Administrativo, o município não pode passar por cima de determinação do STF. "O prefeito só pode barrar o evento se houver confirmação de apologia às drogas. Mesmo defendendo interesses locais, existe poder maior que autoriza o ato", explicou. 
Em março, a administração municipal acatou pedido da Polícia Militar e solicitou aos manifestantes que cancelassem o ato. Porém, os organizadores não concordaram com o posicionamento. 
Em fevereiro, o diretor de eventos da administração, José Tadeu Mota, assinou documento que atendia a solicitação do grupo em utilizar a Praça da Moça. O Departamento de Paisagem Urbana da Secretaria de Meio Ambiente também emitiu documento manifestando não ter objeção à realização da manifestação. Porém, o texto determinava algumas regras que deveriam ser seguidas pelos participantes. Expectativa de público aumenta para 1.000 manifestantes 
Após a Prefeitura de Diadema comunicar que não autorizar a realização da marcha da maconha nas cidades, o grupo Acorda ABC, que está organiza o evento, acredita que o posicionamento da administração fará com o que o público aumente no dia 26 de maio. 
"Esperávamos cerca de 200 pessoas. Seria algo pequeno, só para debatermos nossas ideias. Porém, esta proibição está repercutindo em todos os núcleos do movimento pelo País. O Brasil todo está nos apoiando. Nossa expectativa agora é receber adeptos de outros locais, chegando a aproximadamente 1.000 integrantes", afirmou Ícaro Rizzo, um dos líderes da marcha. 
Rizzo disse que o grupo não irá abrir mão de realizar o evento na Praça da Moça. "Sabemos que o local é de grande movimento e virou uma das principais opções noturnas da cidade. Por isso, queremos fazer o ato lá, para tentar atingir o maior número de pessoas que estejam interessadas em discutir esta questão."

Inspetoria Regional do Bom Retiro: Furto e Corrupção Ativa


No dia 20/04/2012, por volta de 11:30h, a guarnição da viatura P 70341, Encarregado Conceição e Motorista Estacio, lograram exito em prender em flagrante por furto Francisco Carlos Soares Perez, o mesmo subtraiu R$ 100,00 da vitima, proximo ao Pq. da Luz.
Após a vitima seguir o autor, avistou pela av. Casper Libero, a viatura em questão, que conseguiu deter o mesmo. Porem, o autor resistiu muito, tendo a necessidade de solicitar apoio, neste momento, chegou a viatura P 70356, Encarregado Classe Distinta Moraes, Motorista Miguel R., Auxiliar Mikalkenas e Leandro cardozo, que conseguiram imobilizar o elemento e colocá-lo na viatura.
Em destino ao Distrito Policial, o autor ofereceu ao GCM Mikalkenas, o valor de R$ 90,00 para que fosse solto. Logo após, foi solicitado para ele oferecer de voz alta para todos integrantes da viatura,e isto foi feito. Foi dado tambem voz de prisão por Corrupção e ao chegar na 1º Seccional centro, o Delegado de Plantão, autuou-o por furto e Corrupção Ativa, ratificando a voz de prisão dos GCM.
P 70341
Encarregado  GCM CONCEIÇÃO
Motorista         GCM ESTÁCIO
P 70356
Encarregado  Classe Distinta MORAES
Motorista         GCM MIGUEL R.
1º  Auxiliar       GCM MIKALKENAS 2
2º Auxiliar        GCM LEANDRO CARDOSO

As armas “não letais” não existem

No livro “Eu, Robô” (1950), Isaac Asimov estabelece três leis para o desenvolvimento da robótica. A primeira delas diz que “Um robô não pode ferir um ser humano”, e a segunda que “Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei”. A definição de robótica de Asimov parece um tanto utópica, pois desconsidera um fator chave: nada garante que os seres humanos se utilizem da tecnologia robótica para fins escusos, infringindo as leis acima.

Esta observação sobre a robótica guarda alguma semelhança com o entusiasmo que muitas vezes se pratica em torno das “armas não letais” (pistolas de descarga elétrica, espargidores de pimenta etc), como se estas, sozinhas, tivessem a responsabilidade de tornar as polícias menos letais, mais humanas, menos agressivas.
É verdade que sem a disponibilização dos devidos equipamentos, um policial não conseguirá cumprir a cartilha do Uso Progressivo da Força, que determina que o exercício da força legal obedeça a patamares sucessivamente graduados. Para evitar o crime, o policial inicia sua atuação com a mera presença ostensiva, passando pela verbalização, seguindo-se o uso de técnicas de imobilização do suspeito até chegar o uso letal da arma de fogo.
Mas é falacioso dizer que, apenas por estar portando certos equipamentos, o policial está apto a exercer moderadamente a força. Há ainda que se considerar, pelo menos, o elemento técnico – o policial sabe utilizar no momento adequado o equipamento que porta? – e o elemento ético-moral – o policial quer utilizar a arma para um fim humano legítimo?
É preciso lembrar que uma pessoa que tenha alguma doença respiratória pode morrer com o uso de sprays “não letais”. As armas que realizam descargas elétricas podem matar, a depender das circunstâncias. Mesmo um golpe de defesa pessoal pode ter como efeito o óbito. Aliás, qualquer objeto pode ter este efeito (desde uma pedra até uma caneta).
Mas isto não é questionado, para o bem da imagem das corporações policiais, e para evitar o trabalho dos governos com reformas educacionais e culturais nas polícias. Em resumo: precisa-se discutir menos a aquisição e uso de armas “não letais”, e valorizar a reflexão sobre profissionais policiais menos letais. Ou então, vamos acreditar na criação de armas no modelo robótico proposto por Asimov, que disciplina as máquinas, mas esquece dos homens.
Autor:  - Tenente da Polícia Militar da Bahia, associado ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública e graduando em Filosofia pela UEFS-BA 
Enviado pelo Sindicato da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo


Operação Defesa das Águas debate medidas contra crimes ambientais

A reunião técnica ocorreu nesta quarta-feira (18/04), no Edifício Matarazzo, sede da prefeitura de São Paulo, e teve como intuito avaliar a aprimorar ainda mais o sistema de fiscalização realizada pela Operação Defesa das Águas (ODDA), para proteger, controlar e recuperar as áreas de interesse ambiental, mananciais e de risco.
Em cinco anos de Operação foram realizados mais de 12.500 desfazimentos de construções ilegais em áreas de interesse ambiental e de risco; 19.158 ocorrências, 3.720 toneladas de entulho e lixo irregular retiradas das ruas, 313 caminhões apreendidos, 5.373 notificações e 517 multas emitidas, além de 1.302 autos de infração.  


“Está é uma política de Governo inédita sobre preservação do meio ambiente no Município de São Paulo e não vamos recuar. Daqui para frente vamos avançar cada vez mais, impedindo a atuação de grilheiros, afinando as ações conjuntas e fazendo cumprir a lei”, disse o Secretário Municipal de Segurança Urbana e coordenador da ODDA, Edsom Ortega.

Foram abordados os avanços em relação aos investimentos da gestão municipal, na recuperação das áreas prioritárias, antes degradas através da construção de parques  o que oferece, ao mesmo tempo, lazer à população e preservação do local e aquisições de barcos, veículos 4x4, entre outros equipamentos para a Guarda Civil Metropolitana; bem como a experiência bem sucedida de preservação ambiental e atuação conjunta, que começam a ser adotada pelo Governo do Estado em outros Municípios. 



 

Os 67 profissionais presentes, das Secretarias do Verde e do Meio Ambiente, das Subprefeituras, da Segurança Urbana-GCM e da Habitação, apontaram os desafios ainda existentes em algumas regiões que possuem maior nível de pressão por depredação ambiental e construções ilegais, assim como esclarecimentos quanto a aspectos da legislação e procedimentos, sobretudo aos que atuar nestes organismos e na operação mais recentemente. Experiências bem sucedidas relativas às questões de remoções, enquadramento administrativo e criminal, investimentos na recuperação das areas nas regiões de M´Boi Mirim e Capela do Socorro também foram assuntos abordados.


GUARDA AMBIENTAL
Para atuar na Operação Defesa das Águas, a Prefeitura criou a Guarda Ambiental em 2007, braço da GCM, que atualmente possui um efetivo de 540 guardas. A fiscalização dos 126 perímetros ambientais somam uma área de 70 milhões de m² e são realizadas com viaturas, motos e sobrevôo de helicóptero, articuladas com agentes da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Subprefeituras e demais órgãos atuantes na ODDA.



Texto: Ivonete pereira - Comunicação da Secretaria Municipal de Segurança Urbana

Fonte: Diário Oficial da Cidade de São Paulo 21/04/2012