Eles foram barrados em certas áreas durante a campanha. Em carreatas, foram hostilizados. Simpatizantes não colavam seus adesivos de propaganda em carros por medo de represália.Paulo Telhada (PSDB) e Conte Lopes (PTB) são PMs aposentados e se elegeram vereadores em São Paulo.
Já coronel Álvaro Camilo (PSD), que comandou a PM no governo José Serra (PSDB) e deixou o posto para se candidatar, ficou como primeiro suplente na coligação e vai assumir uma vaga de vereador em janeiro. O grupo formado pelos três foi batizado de "bancada da bala".
Eles afirmam que o cargo público aumenta ainda mais a imagem de "alvos em potencial" em meio à onda atual de violência entre policiais e a facção criminosa PCC em São Paulo.
Artigos após suas eleições destacavam que Telhada e Lopes, dois ex-comandantes da Rota, tinham somados 77 mortes em seus currículos policiais, muitas delas registradas como "resistência seguida de morte".
"Eu desconheço esse número", afirmou Telhada em um dos vídeos acima. Já Conte Lopes, que foi deputado estadual por seis mandatos (1986 a 2010), diz que prefere ser "da bancada da bala que da bancada da mala"
Por seu lado, Álvaro Camilo, que tem apenas dois feridos em sua carreira, foi o comandante da Polícia Militar entre 2009 e 2012, estando no comando durante operações polêmicas, como as ações na Cracolândia, Pinheirinho e da reitoria da USP.
Telhada e Camilo estreiam na política após irem para a reserva nos últimos meses. Os dois usaram a patente de coronel em seus nomes eleitorais.
Telhada, quinto vereador mais votado na cidade (89.053 votos), foi notícia desde o início de sua campanha. Uma reportagem do jornal "Folha de S.Paulo", com o título "Ex-chefe da Rota vira político e prega violência no Facebook" e assinada por André Caramante, gerou uma série de ameaças de morte ao repórter após Telhada criticá-lo para seus seguidores em sua página na web.
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