Embora não tenha tido um convite formal, jurista diz que compromissos particulares impedirão que ele ingresse na Prefeitura.
O jurista Adilson Dallari não aceitará indicação para assumir a Secretaria Municipal de Segurança Urbana da gestão Fernando Haddad (PT). Ele disse na tarde desta terça-feira, 4, que compromissos com clientes de seu escritório de advocacia e o lançamento de três livros em que trabalha impedirão que ele ingresse na Prefeitura.
Bruno Ribeiro, de O Estado de SP.
O nome de Dallari, doutor em Direito pela PUC-SP, foi cogitado pelo vice-presidente da República Michel Temer (PMDB). Ambos trabalharam juntos quando Temer foi secretário de Estado da Segurança Pública de São Paulo.
"Não houve um convite formal. Foi uma cogitação do meu amigo Michel Temer, que sabia que eu tinha experiência nessa área. A gestão Covas fez uma comissão com gente da administração pública e havia alguns problemas que ajudamos a resolver entre a Polícia Civil e a Polícia Militar. Mas, a essa altura, tenho outros compromissos", disse.
Nos bastidores, a informação é que o PMDB terá direito a três secretarias na gestão Haddad - dois dos cargos já foram preenchidos. A cota é o pagamento pelo apoio do partido ao PT no segundo turno das eleições deste ano.
Dallari também procurou destacar que não teria restrições a trabalhar com a gestão Haddad - a quem também chamou de amigo. "Minha sobrinha, Maria Paula, trabalhou com ele no Ministério da Educação", afirmou, ao reforçar que as famílias são amigas.
O jurista, no entanto, afirmou estar disponível para colaborar, como voluntário, para a gestão Haddad na Prefeitura.
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