quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Policial Militar de Diadema é preso pelo assassinato do GCM Dos Anjos de São Caetano do Sul



Apenas seis dias depois, a Polícia Civil de São Caetano esclareceu o único homicídio registrado neste ano no município. E autuou um soldado da Polícia Militar de 25 anos que trabalha em Diadema e não teve seu nome divulgado, e seu amigo, um comerciante Leonardo Antônio da Silva  Oliveira de 21, pelo assassinato do guarda municipal Neurivan dos Anjos Batista, 27, ocorrido na madrugada do dia 21, na região central da cidade. Segundo a apuração da equipe de investigação da Delegacia Sede local, o policial, que mora em Mauá, estava de folga e resolveu aproveitar a noite junto do colega, que já atuou como soldado temporário da corporação. Os dois iriam entrar em uma casa noturna na Rua Goitacazes, mas não encontravam vaga para estacionar o Fiesta preto do amigo, que dirigia o carro, o que os levou a ficar dando voltas pelo quarteirão.
O fato de passarem repetidamente pelo mesmo lugar chamou a atenção do GCM Dos anjos e outros três guardas civis que estavam à paisana, trabalhando em um bico como seguranças de um estacionamento. Por volta da 0h10, após o policial voltar de bar na Rua Baraldi, o guarda-civil se aproximou, o que fez o policial assassino pensar que se tratava de um assalto. Como reação, sacou a pistola ponto 40 oficial da corporação e baleou três vezes a vítima. A polícia conseguiu chegar à dupla por meio de imagens das câmeras de segurança do bar e de comprovantes de pagamento com cartão. Não está descartada possível troca de tiros, já que foram achadas cápsulas da pistola calibre 380 registrada e particular que o guarda portava. Policial e amigo alegaram que ficaram desesperados com o ocorrido, por isso fugiram e se esconderam por dois dias no Guarujá, no Litoral.De acordo com o delegado titular Paulo Tucci o soldado confessou o crime. O soldado, que tem apenas três meses na corporação e nunca havia entrado em troca de tiros, foi encaminhado para o presídio Romão Gomes, na Capital, enquanto o amigo está na Cadeia municipal. Os acusados vão responder por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe. As penas podem variar de 12 a 30 anos de prisão em regime fechado.

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