O grupo que atuava dentro da Secretaria Municipal de Finanças de São Paulo, cobrando propina para a liberação de obras, movimentou pelo menos R$ 200 milhões em três anos. No entanto, o esquema pode ser mais antigo e ter faturado até meio bilhão de reais, segundo o Ministério Público. O valor comprovado até agora equivale a 0,5% da arrecadação do município no ano passado. Caso essa verba estivesse no caixa da prefeitura, seria possível manter hospitais funcionando com estrutura, ou até comprar uma frota de ônibus para a cidade. O orçamento anual da GCM (Guarda Civil Metropolitana) é de R$ 203,7 milhões. Com o montante movimentado no esquema fraudulento da secretaria, seria possível pagar todas as despesas da guarda ou investir em equipamentos, por exemplo, melhorando a segurança na capital.
Alvo de constantes reclamações por demora e falta de viaturas, o Samu também poderia ser beneficiado com os milhões desviados. A operação e manutenção do serviço custa anualmente R$ 128,2 milhões. Daria para comprar novas ambulâncias e contratar mais pessoal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário