quarta-feira, 1 de maio de 2013

SEGURANÇA PAULISTA EM XEQUE


A edição do Diário de São Paulo da última sexta-feira(26/04), nos brindou com a realidade da falência do sistema de segurança do estado de São Paulo. Seria cômica, se não fosse trágica, a afirmação de um policial militar de que tem medo de atuar no combate aos “pancadões”.
A matéria aborda a atuação da policia militar na famigerada atividade delegada. Alardeada como a solução para o problema da violência  pelo ex-prefeito Kassab, pelo ex-comandante da pm coronel Camilo e pelo governador Geraldo Alckimin tem se mostrado desastrosa e cara para o município e para os munícipes que pagam seus impostos.
A atividade delegada tem levado centenas de milhões de reais dos cofres municipais e no, entanto, desde sua implantação os índices de violência só aumentaram na capital paulistana.
Uma reflexão importante a ser feita é: será que não está havendo um certo “corpo mole” por parte dos policiais no dia normal de trabalho para justificar a necessidade de ampliação desta atividade. Basta ver que, mesmo com índices contrários, o governador aprovou na assembleia legislativa uma lei permitindo a pm fazer este tipo de convênio com qualquer um dos 645 municípios do estado.
É inaceitável que o estado de São Paulo destine 17 bilhões para a segurança pública e ainda necessite que os municípios tenham que tirar dinheiro dos seus orçamentos para garantir melhores salários para os policiais militares.
Sem falar que boa parte dos municípios ainda tem que pagar aluguel de companhias e delegacias, combustível para viaturas e pró-labore para policiais. Como a secretaria de segurança gasta esta dinheirama toda.
Um orçamento de 17 bilhões é maior do que o orçamento de muitos estados brasileiros. Está na hora da sociedade exigir os seus direitos a ter um modelo de policia que lhes garanta de fato segurança.

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